Como a maioria dos jornalistas desportivos (da minha geração, entenda-se), comecei a sair em reportagem acompanhando o saudoso Estrela da Amadora. Como tenho o defeito de passar de britânica para o outro lado em termos de pontualidade, quase todos os dias chegava primeiro que o porteiro, o senhor Teixeira, que adorava dar-me valentes secas à porta (Deus o tenha) por também ter uma filha chamada Elsa.
Bem, prossiguemos.
Mais um à parte: isto de ser mulher num meio de homens nunca me deu chatices: temos de impor respeito e saber respeitar, certo?
Uma bela manhã lá fui apanhar banhos de sol para a bancada do velhinho José Gomes. Os jogadores estavam no balneário e eu andava para trás e para a frente (eu e a minha mania parva de não parar quieta). Eis senão quando Moses, avançado da equipa, grande como ele só, um 4x4 de homem, saiu de rompante sem dar-me tempo de virar a cara. Vinha despido, apenas com uma toalha ... de rosto a tapar o abono de família (paninho que não lhe dava a volta à cintura).
Uma bela manhã lá fui apanhar banhos de sol para a bancada do velhinho José Gomes. Os jogadores estavam no balneário e eu andava para trás e para a frente (eu e a minha mania parva de não parar quieta). Eis senão quando Moses, avançado da equipa, grande como ele só, um 4x4 de homem, saiu de rompante sem dar-me tempo de virar a cara. Vinha despido, apenas com uma toalha ... de rosto a tapar o abono de família (paninho que não lhe dava a volta à cintura).
Ele fingiu que não era nada com ele...Eu devia ter feito o mesmo!!!!