Continuemos no remembering Beja!
Pois que quando terminei o curso e voltei para a minha terrinha fui trabalhar para a Rádio Voz da Planície já a ganhar o meu! Decidiu, então, o meu pai que eu tinha de comprar um carro para não esturrar o dinheiro em porcarias. «Um carrito maneirinho, para as tuas voltinhas», disse-me.
Acabou por escolher-me um Opel Astra dos antigos, uma banheira branca que precisava que comessemos um bife antes de fazer qualquer manobra (carrito maneirinho que acabou, anos mais tarde, por ir para abate depois de incendiar-se em plenos semáforos do Marquês de Pombal. E o que faz uma miúda quando fica apeada? Chora e liga para o pai: «que queres tu que faça daqui, Noca?, questionava o meu pai em igual pranto).
Tudo isto para chegar à boa da Ovibeja!!! Náo vou contar as vezes em que, depois dos shots, terminavamos as noites a falar com as vacas (literalmente as de quatro patas). Vou, sim, contar-vos a vez em que espatifei a parte de trás do Astra depois de espetar com ele em cima de uma alfaia agrícola - daquelas cheia de discos à frente- que estava estacionada, em exposição, num descampado ao lado da feira. Já nem sei que desculpa inventei ao Bicho...