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Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

 

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Está bem feito, sim senhora! Tanto quis poupar, tanto quis poupar que acabei com os restos dos trocados do  mês. Isto ainda a propósito do meu aniversário. Sei lá, sou assim muito querida e recebi várias mensagens de produtos e empresas a oferecerem-me descontos como prenda.

Vou aproveitar, 'atão' não?
Começou logo pelo cabeleireiro onde me fiz ruiva: 20 por cento de desconto na transformação de visual (vulgo recauchutagem) mais produtos para a manutenção, mais hidratação profunda, bla, bla, bla...gastei uma pipa de massa.

Nova oferta de uma conhecida marca de roupa gira e portuguesa: 30 por cento de desconto, por altura do aniversário.
Vou aproveitar, como não? Fiz-me aos cabines, pespeguei-me nos provadores. Chegada à caixa: «pois, o desconto é só para a nova coleção.» Não ia entregar tudo, né?

Passemos a nova 'prenda' - bora lá comprar mais uma máscara de pestanas ou renovar o kit de maquilhagem....«pois, mas o desconto é depois de perfazer os 30 euros». Logo vi. 

Obrigadinha, pois, pelo disparrame de dinheiro que gastei com tanta oferta e saldo.

Mais valia era ter aproveitado a sugestão do meu amigo Dário: «Se surgir a ideia de escreveres sobre suplementos alimentares...mais propriamente colagénio, depurativo ou corta apetite com controlo de ansiedade....posso fornecer-te os mesmos para testares e comprovares a qualidade». Ó Dário, estás de facto a oferecer-me qualquer coisinha ou estás a dizer-me de forma subtil e elegante que já vou precisando de tratamento muito mais profundo? Seja como for, digo-te já, que não aceito descontos!

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Aish....Aish......Aishhhhhhh!

Ontem não dizia mais nada ao ver as muitas e lindas mensagens que me enviaram por ocasião do meu 41.º aniversário. Atropelaram-me com carinho, esmigalharam-me com mimos e cilindraram-me com atenções. Tenho tanto mel que estou mais pegajosa que os balcões dos piores tascos!

Ainda tentei responder às primeiras felicitações mas depois doía-me até a cabeça do dedo de tanto apalpar o telemóvel. 

Começou bem o dia. Fui levar a minha Caetana à escola, ternura de filha que começou a elogiar-me logo de manhã: «Ó mãe, estás tão bem, não és nada velha!»
Chegadas à escola contou a toda a gente que era o meu aniversário. «A minha mãe tem 34 anos.»
«A minha 32. »
«A minha 28», diziam-lhe as coleguinhas.
Sussurra-me ela: «afinal sempre já és velha!»

Agradecida.

Depois tinha combinado com uma nutricionista amiga de ver as pregas - aqueles valores para ver a massa gorda e outras coisas que tais que ainda nos deixam mais encucadas. É que nem me cheguei a por em cima da balança. Aquela tranquitana avariou sem me dar hipótese. Se calhar foi melhor assim. Ainda a balança para aí entrava no vermelho: danger, danger...é favor retirar o mamute!

Depois fui para a aula de Body Combat ser presenteada pelo meu bom e velho amigo João Pinto, com os seus piropos cada vez mais apurados: coisas como «são só peles a abanar», «há anos que andas aqui e estás nesse estado»; elogios do genéro que só me deixam inchada (sim que não sou gorda, sou inchadinha dos iogurtes!). O Pinto adora-me!

O dia terminou com uma valente dor de cabeça. Tive de agarrar-me ao Brufen, passo a publicidade, já vesga de passar horas mergulhada no telemóvel a ler as vossas mensagens.

Li todas. Vou precisar de mais 41 anos para responder.

Agora quero ver se para o ano conseguem fazer melhor. Se ainda cá estiver para vos azucrinar (porra!).
Se não volto do além!

Deus vos arrebente com saúde

Beijo do tamanho dos vossos sonhos

OBRIGADA!

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Faço hoje 41 anos! Buááááááá!!!!!

«Ah e tal, és tão jovial, não tens cabelos brancos (pudera já tive de os pintar), é muito bom fazer anos - há já quem não tenha a mesma sorte...» Tudo verdade (sou tão modesta)!

Mas só me apetece dizer obscenidades das grossas! 

Antes de mais, dar os parabéns ao Chico Bicho e à Gertrudes por esta bela peça que era para ser o Luís Norberto e saiu Elsa Marina (nome repescado ao bebé do mês na antiga Maria) e dizer-vos que estou muito feliz de ter nascido mas, convenhamos, deve ter sido noite de trovoada das fortes, não? Não podiam ter estado mais bem dispostinhos para sair mais apuradinha????

Olhem....Fui! 

Buááááááááááá....

 

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Estes calores de Outono só me lembram as minhas parvoeiras. E lá volto eu ao Parque de Campismo de Monte Gordo. A um qualquer verão (não abusem do meu disco rígido) em que fui de férias com a minha mana: a 'Zabelinha'. Também já vos disse que tenho de arranjar guito para fazer terapia e curar-me da minha claustrofobia galopante? E não é de hoje. Tenho dois pesadelos que sempre me perseguem: sonho que me caem os dentes ou que estou fechada, sem conseguir sair, muitas vezes sonho que estou enterrada. 

Tenho a impressão que foi esse o sonho que tive numa dessas noites de Monte Gordo. Estava a dormir numa tenda e alguém me deve ter fechado o fecho daquela moenga. Dá-me o fanico, a falta de ar, para mais a dormir e só despertei com a Zabelinha a gritar comigo: «Noca, cala-te. Cala-te. Que é isso?»

Já eu estava tenda fora, com a cabeça na areia, a rebolar-me à procura de respirar.
De manhã, as pessoas olhavam-me com ...curiosidade digamos. «Pudera, acordaste o parque com a berraria», disse-me a boa da Zabelinha. Olha que quem me ouviu, devia ter pensado boa coisa...

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Já vos falei outras vezes que sou dirigente desportiva? Sou vice presidente do Centro Desportivo Cultural e Recreativo dos Moinhos da Funcheira (o nome não podia ser mais comprido, não!).
Aventura que começou como brincadeira, até para poder passar mais tempo com a Senhora Dona Presidente da coletividade, Susana Batista de seu nome. Resumindo: vim encontrar na Amadora uma Gertrudes com menos 40 anos: igualmente pica miolos, para arrasar uma pessoa não há como ela. Se alguém diz mata, ela passa logo do esfola para o lincha! Adoro-a. E imita o som das ovelhas como ninguém!
Mas somos duas destrambelhadas.
Então, que demos boa barraca com um mestre de karaté que era suposto dar a sua aula no nosso Centro Desportivo, ocupando nós o ginásio à mesma hora. Reunimos com o rapaz para pedir desculpa e para acertarmos tudo. Causamos uma excelente impressão, diga-se.
«Ó Paulo, estamos aqui para nos desculpar. Foi uma falha nossa», diz ela.
«Olhe, eu sou Hugo!».
Ah certo.
Conversa, horários, bla, bla, bla...tudo acertado, então.
Digo eu : «Hugo Carvalho, muito obrigada!
Diz ele: «Sou Hugo Machado!»
Porra!

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