Quem já não dançou o célebre comboio? Não falha nos casamentos, certo? (adoro um bom matrimónio e ninguém me convida!)
Liguei a rádio e lá estava essa grande música popular portuguesa! A última vez que me diverti neste ritual das bodas foi no casamento de um amigo meu do jornal A BOLA, de quem tenho saudades e ele não me liga nenhuma (eu e a minha veia Calimero!). No bendito comboio atrás de mim, seguia o meu amigo Hugo do Carmo, alentejano de Ourique, um paz de alma, o chamado grande gajo de quem também sinto muita falta (não que ele fale muito comigo - é tão calado que eu pergunto, dou as respostas e ele só se ri de mim!)
Então que o Carmo estava sempre a perder-se no comboio, nunca conseguia seguir agarrado ao meu ombro. «Atao Carminho, tens de acelerar pá!»
Olhei para trás, estava ele com cara de quem queria rir e não podia. É que o senhor atrás dele, que também deveria agarrar-se ao seu ombro, não tinha mão, sendo complicado segurar-se em fila.
Rio-me da cara do Hugo do Carmo que já de si, dançar, foi enorme sacrificio, quanto mais com aquela especificidade!
Saudades vossas rapazes!