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Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

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Eu já sou baralhada das ideias e a malta também não me ajuda. Estamos a chegar ao Natal ou é Halloween outra vez? Eis o cagaço que apanhei uma destas manhãs no Allegro, em Alfragide. Entrei no Shopping, vinha com sacos e decidi ir pô-los ao carro para não ter de andar de cú para o ar a apanhar tralha...outra vez (sim que já tinha acontecido). Vinha cá na minha vida e sempre tive a mania/ tique/hábito de falar sozinha e andar depressa a olhar para os pés (tal e qual a minha Gertrudes!). O estacionamento estava escuro, voltei a fechar o carro e deparou-se-me este cenário no veículo ao lado (ver foto). Mandei um berrinho daqueles à croma, fiquei a olhar mas só estava eu e a máscara assustadora.
Dei voltas ao carro, espreitei lá para dentro, constatei que era apenas uma fantasia (que não acredito em bruxas mas que as há..há)... Nos vidros perto da entrada das escadas rolantes há um barbeiro. Se os clientes viram o meu espetáculo já posso ficar feliz de ter feito gargalhar alguém.

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Devo mesmo ser muito importante! Só posso!
'Atão' não é que tenho um radar só para mim? É a única explicação plausível para tanta carta, aviso, multas e coimas. O aparelho deve acordar cedo à espera de ver-me passar. Nunca recebi tamanha dedicação! São às dezenas - impossível que registe mais alguma matrícula além da minha. Está a passar dos limites! O radar é que passa dos limites não sou eu - cidadã exemplar, cumpridora das normas cívicas, preocupada com o respeito às leis e boas condutas. Só tenho de o caçar porque até agora ainda não descobri onde está o meu radar. Volto ao sítio do pecado e por mais que tente descobri-lo não consigo lembrar-me ou perceber onde se encontra a magana da caixinha que já deve rir-se de mim ao tempo. Haja alguém que ria porque lá em casa [leia-se Zé Luís] o beiço é indisfarçável (ups)! Sorry!

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A ver se me faço entender: partimos-te os ossinhos todos com um alicate!
Como diria a minha amiga de Barrancos, damos-te um enxovalho tão grande que nem te lambes. Parafraseando o meu primo João Bicho, partimos-te o espinhaço!
Eu sou da paz, não da meiguice e lamechice, mas do diálogo e contra todo o tipo de violência....(faria se não fosse, pensarão vocês). 'Atão' não é que anda um tipo a fotografar as crianças no intervalo da escola, a alicia-las com guloseimas e a regista-las sabe Deus para quê? E já não é a primeira vez. Professores e auxiliares estão alerta mas a cena repete-se. As mães estão em fúria e com elas me solidarizo: só para avisar, arrancamos-te cada pelinho da tromba à pinça. E um ferrinho em brasa...acima....? Esse cabelo comprido sai à pedrada...Ponho a  minha amiga Suzana Santos a cantar-te os Evanescence aos gritos nesses abanos. Já que gostas de rondar a escola, aninhamos-te no contentor lá à frente e evacuamos-te uma ETAR em cima. Arrancamos-te o coração com uma colher! Engoles três dúzias de laxantes!
E eu sou a mais calminha das mães que por lá andam! 
Já cheira a Natal! Boas festas!

 

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 Eu até gosto de bichinhos! E trato-os bem, ainda que nunca tenha tido animais de estimação: não contam os 300 piriquitos que a Gertrudes se lembrou de manter numa casa minúscula, nem o Otti - Pavarotti de seu nome -, canário com asma que obrigava o meu pai Bicho a dar-lhe remédio ao bico! Só aqueles dois.
Estava eu a estender roupa na minha nova residência quando oiço miar. Faltava-me cá este, agora! Um gato gordalhão de intimidantes olhos amarelos. Os gatos sempre me fizeram espécie. Olham para nós como se nos sugassem a alma. E este, então, deixou-me desalmada. Vinha para dentro e ele miava. Quando o espreitava mirava-me como se fosse saltar-me para cima do segundo para o terceiro andar. Lembrei-me logo do Guerra! O Guerra foi meu chefe durante anos no jornal A BOLA. Um personagem. Tínhamos relação de amor/ódio. Muitas vezes me fez chorar, muitas vezes me fez rir. Uma vez contou-nos que também apareceu um gato em sua casa. E o bicho foi ficando. Não tinha nome e ele começou a chamar-lhe de gato Estúpido. E assim a bola de pêlo começou a 'responder'. E ficou o Estúpido. O vizinho que me perdoe mas fiz mesmo. Gato estúpido. Mas este é seletivo. Nem Estúpido, nem Estropício, nem Garfield, nem fofura, nem belezura, nem bacalhauzinho à brás. Nada! Tenho medo dele. Está a chamar-me lá de fora......'creepy'.

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Já nem sei quantos anos tem esta foto! Foi no teu casamento Mimi! Não queres renovar os votos???!!!!
O Mimi, meu amigo do jornal A BOLA, fez outro dia anos. Já nem sei quantos - é mais novo que eu. É o meu caçula, o meu afilhado, aquelas gajos muito bem caçados que dão vontade de estrafegar (desculpa aí Sofia!). Pois que no casamento do Mimi - lindo, por sinal - eu estava gravidérrima, a dias de estourar (como pode ver-se bem na foto).
Fiz questão de ir, mesmo correndo o risco de parir ao km 321 de uma estrada nacional.
E diverti-me tanto. A bela da Filipa Reis estava linda. Depois do enlace religioso fomos para o almoço e aí começou a minha saga. Estava um indíviduo, de kilt (acho muito charmoso homens de saia) a tocar saxofone! ADORO o som do saxofone. Aquilo enfeitiçou-me. 
Até que ganhei coragem - o músico até tinha um ar meio rebelde, desgadelhado, torrado do sol e já estava bem bebido - este pormenor é importante para o desfecho da história. 
Agarrei na bela da Filipa e fui ter com o suposto galês: «Posso tirar uma fotografia consigo?»
Resposta do bem bebido indíviduo: «Contigo não....mas com a tua amiga!!!!!»
Bela tampa! Aish - uma mulher grávida, com as hormonas em festa, catano!
Se fosse hoje, Filipa Reis, não digo que esteja mais engraçada que tu - mas tenho muito menos barriga (tão bom........!)

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