Se já me soava a campo a zona para onde vim residir há alguns meses, devido ao esgoelado do galo que canta toda a madrugada, manhã e fim do dia (até estou desconfiada que devem ser vários - é impossível que só um energúmeno faça todo aquele cagaçal), agora, para mal dos meus pecados, há um...cuco!
Cristo! Por Dios! Que sinfonia. Nem queria acreditar. Mandei calar a Caetana: «Xiu - isto não é de galo!» Pois não! É mesmo um cuco que também é forte de pulmões.
Ó recital dum raio. Não sei se é um cuco-rabilongo, um cuco-canoro ou de qualquer outra espécie mais badameca. Sei que é um bocado repetitivo, criatura irritante e monocórdica que nem me deixa ouvir os meus próprios pensamentos.
Ou será que sou eu que também não penso muito? Raios...
Tal não é a moenga...