Começa uma mulher a pintar os brancos e depois...torna-se uma renda! Temos sempre de continuar a fintar a idade e a camuflar o que de natural nos acontece. Aliás, frise-se que comecei a pintar o cabelo para ver se os piolhos não se encantavam com a minha cabeça (haja alguém ou alguma coisa que acha graça à minha mona). A verdade é que não há químico que faça frente à praga (atenção que agora estou limpa)!
Voltei às minhas amigas de sempre, umas queridas - vejam bem: riem-se das parvoêras que eu digo -, mas quando chega o momento de ficar com o gloss na cabeça...arre que todas as asneiras são poucas para aliviar o desespero. É que aquela porra dá uma comichera no escalpe...Catano! E depois não podemos jogar as gânfias à cabeça senão ficamos com as mãos e unhas cheias de tinta.
Solidárias com a minha aflição dão-me um daqueles pentes fininhos para ali ficar, horas a fio (devem ser 10 longos minutos) a alfinetar-me toda e a pedir misericórdia. É mais a pedir que me arranquem o escalpe todo. E a seco. A frio. De rasgão!
Também é verdade que, depois, a água fria e as massagens do shampoo...ai...ai, são o céu!
Informaram-me então que, se tivermos o cabelo sujo, temos menos comichão.
Da próxima vez juro que mergulho a cabeça num lagar de azeite primeiro...
Tal não é a moenga...