Sério - só pode ser castigo! Nunca morei tanto no campo como desde que mudei de casa em plena Amadora. Além do raio do galo, da passarada toda que parece saber quando estou em casa para abrir as goelas, além do sino que toca quase dentro de casa às nove e pouco da manhã de domingo, o sol e o bom tempo trouxe-me novo inflamador do sistema nervoso: grilos.
Há duas noites que é o mesmo. O estupor do bicho parece que está à espera que me deite para por-se ali a ... o que fazem mesmo os grilos? - cricrilar, diz o Google -, para por-se ali a cricrilar no meu parapeito.
E engana-se quem pensa que o som do grilo embala: pelo contrário: enerva e acorda.
Almofadas nos ouvidos, contar carneiros, sonhar acordada, nada resolve a insónia grilar a não ser quando o inseto se farta dele próprio. Ontem, voltou a estar muito bom tempo e lá voltou o bicho a esmifrar-se naquele ruído, madrugada inteira, até acordar o galo. Porra!
O que ainda me faltará aqui no Guizo, em A da Beja? Um filha da mãe de um pavão a abrir o rabo?
Tal não é a moenga..