Se há coisa para a qual não tenho jeitinho nenhum é para a cozinha (entre muitas outras - verdade se diga). Desenrasco apenas o básico: o arrozito, os bifinhos, as sopinhas - agora não me venham cá com dessossar de patos, esmifrar galinhas para cabidelas, rechear ou tostar animais e outros massacres do género.
Mas os meus pais vieram visitar-me e trouxeram-me tantos leguminhos frescos e viçosos que não os quis deixar estragar. Ora que faço eu com tantos tomates?
«Grandes, suculentos, sem químicos», disse-me a minha Gertrudes.
Tirei-lhes o interior, meti lá para dentro alface, atum e um ovo, levei tudo ao forno e não é que saiu um pitéu? Era ver-me a comer tomates sem destino. Saudável, pouco calórico, cheio de fibras e proteínas....
Amigos preciso mesmo de voltar a passar pouco tempo em casa, senão, quando derem por mim, tenho um penteado cheio de ondinhas no alto da cabeça como perfeita sucessora da Filipa Vacondeus (Deus a tenha!).
Agora já sabem- se vos convidar para jantar na minha casa levam com os tomates!
Tal não é a moenga...