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Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

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Ando cansada que nem uma preguiça. Arrasto-me. Não me desloco - vergo-me!
Mas forço-me a ir ao ginásio, nem que seja já ao fim do dia. E, assim que a música começa a bombar, passa-me tudo. Chega-me a energia, a genica e aguento-me ali que nem um macho.
Outro dia fui fazer aula de RPM ao Hut da Amadora com o Alexandre Junior. Um instrutor assim novo, da minha geração, que dá umas aulas poderosas. É um espetáculo, dentro do espetáculo. Grita, assobia, é uma animação só. Para mais aquela aula foi ao som do bom e velho rock - tipo o clássico CD do Plateau ( discoteca de Lisboa) às quartas-feiras à noite.  
Mas o que mais me confortou foram as imagens que ele pôs nas telas da sala. Eram, assim, tipo mandalas animadas - mandalas aqueles desenhos minuciosos cheios de curvas e curnocópias. A minha irmã até já me deu um livro de mandalas para colorir como forma de aliviar o stress e controlar a ansiedade (não funcionou)!
Mas ali, a correr em cima da bike, ao som de Nirvana e a olhar para aquelas cores que se engoliam a elas próprias, senti-me completamente anestesiada. Houve alturas que entrei em transe. Sem ouvir nada, sem comandar as pernas ou os pensamentos.
Eu precisava era mandalas!
Aquela horinha passou que foi um espetáculo.
Depois - depois, olhem  era manda-las- às mandalas - para o .......catano! E a dor de cabeça de ali estar a fitar aquilo?
Tal não é a moenga....

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