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Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

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Esta manhã fui buscar a minha pequena ao Parque de Campismo de Lisboa onde passou o fim de semana com as amigas da ginástica acrobática - era mesmo eu, com 8 anos, que passava noite fora no pinhal! Mas quero que a minha pimpolha se divirta muito, sendo eu apologista da máxima - quanto mais liberdade, mais responsabilidade (e foi com pessoas de confiança)!
E foi a com a maior responsabilidade que a minha Caetana, 'observadoira' como sua mãe, me perguntou quando já vínhamos no carro:
«Mamã - reparaste na estátua que estava à entrada do campismo? Aquela de uma senhora a apertar as maminhas?»
(Fui logo tirar a foto).
«Sim - ali no meio do lago!»
«Explica.»
«Explico o quê?»
«Porque é que aquela estátua está ali , onde todos vêem, quando vêm cá muitas famílias e meninos. Aquilo faz lembrar aquelas coisas que passam na televisão muito tarde e que os pequenos não podem ver. Então porque está ali mesmo à entrada?»
Tentei explicar-lhe que era arte, que o nú era uma forma de expressão e que, se ali estava, devia ter algum propósito, alguma história, algum porquê....
«Nem quero saber que porquê foi esse - imagino, ali no meio da mata!»
«PIQUI........!!!!!»
Tal não é a moenga....

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Há coisas que só me acontecem a mim! Desculpem a martirização mas é verdade.
Atentem bem na cena: estava eu em Pina Manique, estádio onde agora passo os meus dias, quando senti necessidade de ir à casa de banho. Levei comigo o telemóvel e o ponto de net. Assim que vou para sentar-me na sanita, coloquei os aparelhos em cima do autoclismo. Acreditam que o ponto de net caiu, precisamente, numa estreita frecha entre o autoclismo e a parede?
Bem - pensei - vou chamar os senhores das obras. Pode ser que me arranjem um ferro fininho para puxar de lá aquilo. Acreditam que aquela moenga caiu, precisamente, para dentro de um buraco que estava no chão debaixo da sanita? Era tudo a ver se conseguia tirar de lá aquela porra... Quando dei por mim já estava o presidente do clube e o diretor desportivo a espreitarem pela frecha entre a parede e o digníssimo assento de befes. Uma vergonha. Resumindo e baralhando: tiveram de arrancar a sanita para resgatar a minha Internet móvel. Escavacaram a cabina de necessidades fisiológicas por minha causa, quando a casa de banho estava novinha , pertencendo à parte já remodelada do estádio.
Já nem tinha cara para aparecer às pessoas.
Que vexame!
Tal não é a moenga!

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Ai bombeiros! Ai fardas! Sempre gostei. Fazer o quê?
Famosa é a história em que eu, ainda quando jornalista de A BOLA, fui fazer um jogo de futebol com o Ricardo Quaresma ao Estádio Nacional (já nem me lembro que jogo era - reparem na minha atenção), dia em que chovia a cântaros e nos abrigamos na ambulância com os bombeiros. O Quaresma só me dizia : «Ó Elsa, então, concentra-te! Estás a ouvir? Estás a ver o jogo?» E eu embevecida com os rapazes de casaco vermelho, aquelas botifarras, o capacete...
Enfim. Pancas.
Agora, nas minhas novas funções, tive uma reunião em que estava presente um bombeiro. Mas- senhores ouvintes - aquele não dava para catálogo!
Chegamos a uma sala, sentou-se. Subimos umas escadas, visitamos outro átrio, sentou-se. Fomos conhecer outra parte do recinto - sentou-se! O homem era mais vagaroso que o vagar!
Pensei eu cá para mim - se chegamos a precisar de alguma urgência, mais vale desenrascarmo-nos que com esta safa não temos sorte nenhuma.
E eu é que sou alentejana! E eu é que sou da província!
Há com cada uma...
Tal não é a moenga....

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Bem, tudo o que é demais não presta - sempre se ouviu dizer, certo? 
Nem eu para lembrar-me de tal combinação - café a saber a couve-flor?
Eu, apreciadora de café aos quilos e de vegetais aos litros, acho isto muito esquisito.
Ou bem que é uma coisa, ou bem que é outra, não concordam?
Chama-se 'Broccoli latte' e parece que saiu da 'alembradura' dos australianos.
Trata-se, mais propriamente, de uma invenção da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth da Austrália e da Hort Innovation, conforme pode ler-se na revista Women's Health.
Café é bom e faz bem, vegetais- idem idem, aspas, aspas-, mas não estou com apetites de experimentar a mistura. E, afinal- vai a ler-se-, chama-se Broccoli latte e sabe a couve-flor? Algo aqui não bate a bota com a perdigota.
Pensem ainda comigo- se os vegetais trabalham bem no intestino, se é que percebem o que quero dizer-  será que este pó dos crucíferos juntos aos graõs do café não resultarão numa baita dor de barriga - se é que me faço entender?
Tal não é a moenga...

 

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Faltava-me cá este agora! E o que eu gosto de gatos!  Tenho carinho pelos animais mas confesso que os gatos fazem-me espécie! Tenho medo. Saltam muito rápido. São esguios. Assustam-me. Que porra.
Então não é que agora lá no Casa Pia - perceba-se Estádio Pina Manique - anda para lá sempre um emplastro destes, para mais preto que nem breu, a enlear-se-me nas pernas? Se é para ser superticiosa estou lixada.
Anda sempre atrás de mim, o cromo de quatro patas. E mia-se todo!
Eu fujo e ele corre atrás de mim como se estivessemos a brincar. E eu grito. E enxoto-o. E ele parece adepto da máxima - quanto mais me bates mais gosto de ti! Chego a encalhar no bicho! Imaginam o meu desespero?
Cheguei cedo. Fiquei a escrever no carro. Deixei a porta aberta.
SOCORRO! Que cagaço!
E depois para ele sair de lá de dentro? Eu gritava-lhe cá de fora mas o animal ou é estúpido ou surdo!
Ou gosta de mim - pobrezinho!
Tal não é a moenga...

P. S - E o bom do Zé Luís superpreocupado com a minha aversão ao bicho: -«Vê lá não vá o gato entrar para dentro do motor!» - Dah!

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