A Caetana ri-se porque a bicicleta é alta demais para ela que, assim, não consegue pedalar. Se já lhe tivesse dado um amasso como eu, logo via se não chorava de dores. E ardores. Só arranjo sarna para me coçar (não literalmente, hã?)
Pois que isto de estar em casa só a fazer fooding (sou exímia a inventar palavras), ou seja a meter 'food' (comida) para dentro, tem de abrandar. Tanto como as minhas pernas em cima daquele selim que mais parece uma faca aguda do talho. Cristo! Mandei vir a bela da bike, fiquei feliz como criança na véspera de Natal e dei ali ao pedal até ficar dormente.
Contei-vos eu que estava aflita das costas - não há como nova dor para fazer esquecer a antiga. É como os amores, dizem.
Meus amigos, haja Hirudoid (passe a publicidade). E eu que tinha um banco de gel aí por casa a ganhar mofo...Porque só deito fora coisas que me fazem falta e mantenho as porquêras? Tanta falta que agora o banquinho me fazia para forrar aqueles ferros assassinos do bem estar!
Tenho as entranhas muito maltratadas. Sinto-me como aqueles macacos que vemos no National Geographic que têm o traseiro já rosa de tão raspado!
Mais um achaque (como diz a minha mãe - tradução - mazela) para 'urticar' os meus dias superagitados e emocionantes (estou a brincar, como é lógico. Quem me dera ter dias cheios de frenesim, encontros, abraços, risos, gargalhadas... Raios partam o Covid).
Tal não é a moenga!
Cuiudem-se!