Sabem qual o nome mais carinhoso com que trato o pobre do homem que me atura?
Sim, o desgraçado do Zé Luís (a Maria Andrade até já tentou mediatizar a hastag #todoscomozeluis)!
Chamo-lhe NOIVA. O homem demora eternidades para despachar-se. Nunca casamos mas, se o fizessemos, teria de marcar a cerimónia para as 20 horas e por-lhe despertador às seis da manhã! Nunca vi!
Como anda sempre em estágios, jogos, viagens, hotéis e deslocações o seu 'necessaire' é do tamanho de um ecoponto. Fomos para Beja e, como sempre, levei apenas o essencial para mim e para a miúda . O bom do senhor diretor leva sempre sapatos e roupa para sol e chuva, mais duzentas maletas e sacos e o belo do necessaire com produtos de higiene de todas as cores e feitios.
Naquele dia levantei-me com os caracoís todos revoltos e vi uma espuma entre os seus 'detergentes'. Dei uma bombada naquilo, saiu uma espuminha toda consistente e apliquei-a no cabelo, apertando os caracóis. Cheiroso que ficou o cabelo!
«Elsa Marina - isso é gel de banho!», gritou-me!
Arre - como podia eu saber no meio de tanta nhanha daquela, porra?!
Ainda gozou comigo. Capaz de me caírem o resto das farripas...
Ainda têm pena do desgraçado cuja cruz sou euzinha? Hum, Maria Andrade?
E que tal uma hastag #coitadinhadabicho?
Tal não é a moenga....