Porra que é demais! Lembram-se de ter-vos contado que numa destas noites andei perdida, madrugada dentro, no meio do matagal e de, inclusive ter chorado por não descobrir o caminho para regressar a Lisboa? Pois, tive que lá voltar.
A boa notícia é que, desta vez, não me perdi- também pirei-me cedo que aquele breu deu-me pesadelos. Outra boa notícia é que, sabendo ao que ia e o caminho que me esperava - cheio de buracos, uma desgraçada estrada de cabras da era medieval-, peguei no meu carrinho - que até tinha sido lavado e voltou a ficar todo c.....sujinho- e lá vim, devagarinho a fintar todas as crateras para não o espatifar mais, a abrandar muito, muito na aproximação das lombas, a parar, inclusive, antes de passar por cima de duras ramagens....Estava eu a portar-me tão bem quando - saltou-me qualquer coisa à frente.
Eu acho que era uma lebre mas era tão gorda que nem quero aventar outra hipótese.
Foi por um triz que não lhe dei uma panada. Não dei mesmo. Agora, que o bicho me assustou, irra! Oabre! Arranquei por ali fora, qual rali, voando sobre os buracos - badum , catrapum, que até o banco de trás se desarmanou como quando temos de fazer muita força para rebater os bancos, sabem?
Bem, se aquele carro falasse...Só tinha destas para contar, ou pensam o quê?
Tal não é a moenga...