Pela saúde da minha filha que é verdade.
Que dizer? Ando numa maré ainda mais apurada de desastres.
Depois de ter confundido água oxigenada de 20 graus com o liquido de guardar lentes de contacto, ontem...
Chega a miúda a casa vinda da acrobática, estava eu na casa de banho, cabeça baixa, agarrada à cara. A minha Piqui ficou assustada:
«Que foi por amor de Deus?»- anda muito cheia de vocabulário adulto (espero que o vocabulário adulto se fique por aqui, catano...)
«Ai filha que a mãe, em vez de humedecer o algodão com desmaquilhante, pôs acetona. E agora arde muito...»
Que martírio!
Sabem aqueles cães claros que depois têm uma auréola preta à volta de um olho? Assim estava eu. Tal e qual. Só que o meu olho estava encarnado, género murro em cheio na córnea. Ali fiquei a lavar os olhos com água quente, a praguejar, a dizer mal da minha sorte, a chamar nomes a mim própria, a sentir pena de mim própria. Qe calimera!
E a Caetana?
«Parece impossível mamã!»

Tal não é a moenga...