Ora, continuo na senda de encontrar novo rumo profissional depois de, há quase um ano, ter chorado todos os líquidos do meu volumoso corpinho por ter saído do jornal A BOLA para dedicar-me ao tesouro da minha vida: a Caetana!
Mas, como ainda estou à espera de ter rendimentos para viver deles, tenho de andar às cabeçadas até encontrar qualquer coisa em que seja boa (estou tão l.....dida).
Tenho-me, então, inscrito em cursos de redes sociais, cursos de escrita criativa e outras coisas que tais. Num destes dias, diriji-me para nova formação e voltou a deparar-se-me problema do qual não tinha quaisquer saudades: estacionar o carro em Lisboa (que ficou longe para caraças!) Encontrei um sítio com parquímetro verde e logo surgiu detrás das árvores um simpático arrumador estrangeiro que me endrominou valentemente.
Não quis eu pagar 12 euros por dia para deixar o bólide (sempre o filha da mãe do carro) no parque do hotel para depois, esperta, esturrar o mesmo valor, depois do indivíduo me ter convencido que tomava conta do respetivo carro e que, durante, todo o dia, colocaria tickets para não ser multada. Isto, mais um euro para o café, mais outro para comer uma sopa.... E eu só pensava: ai que o Zé Luís até me tira o escalpe se o homem faz alguma coisa ao carro. Moral da história, não só me ficou mais caro que o parque do hotel onde estava a ter formação, como fiquei todo o dia com o estômago colado às costas com receio do veículo ser rebocado ou maltratado (para isso já chegam as minhas batidas). Ah: e no meio da lavagem cerebral que o arrumador me fez com uma pinta do caraças, ainda me perguntou se no dia seguinte voltava a precisar estacionar para repetirmos o esquema. Ando eu a estudar marketing - porra, aquele é mestre em vendas e não me parece que algum dia tenha sido estudante.
Tal não é a moenga...