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Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

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Porra que é demais! Lembram-se de ter-vos contado que numa destas noites andei perdida, madrugada dentro, no meio do matagal e de, inclusive ter chorado por não descobrir o caminho para regressar a Lisboa? Pois, tive que lá voltar.
A boa notícia é que, desta vez, não me perdi- também pirei-me cedo que aquele breu deu-me pesadelos. Outra boa notícia é que, sabendo ao que ia e o caminho que me esperava - cheio de buracos, uma desgraçada estrada de cabras da era medieval-, peguei no meu carrinho - que até tinha sido lavado e voltou a ficar todo c.....sujinho- e lá vim, devagarinho a fintar todas as crateras para não o espatifar mais, a abrandar muito, muito na aproximação das lombas, a parar, inclusive, antes de passar por cima de duras ramagens....Estava eu a portar-me tão bem quando - saltou-me qualquer coisa à frente.
Eu acho que era uma lebre mas era tão gorda que nem quero aventar outra hipótese.
Foi por um triz que não lhe dei uma panada. Não dei mesmo. Agora, que o bicho me assustou, irra! Oabre! Arranquei por ali fora, qual rali, voando sobre os buracos - badum , catrapum, que até o banco de trás se desarmanou como quando temos de fazer muita força para rebater os bancos, sabem?
Bem, se aquele carro falasse...Só tinha destas para contar, ou pensam o quê?
Tal não é a moenga...

 

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Ora cá está um exemplo de como a minha Gertrudes me daria um calduço, mesmo com 41 anos! Só dou barraca. Estes dias natalícios inspiram-nos às compras e não há como fugir a uma saltada à FNAC (passo a publicidade que não ganho nada com isso, infelizmente).
Lá gastei mais do que devia, naturalmente, paguei, e, como estava com tempo, fiquei na fila para embrulhar, até porque o trabalho era feito por voluntários revertendo os extras para beneficência. Acontece que a minha palmilha estava a aleijar-me na bota. Já vos contei que tenho uma perna mais comprida que outra e preciso de equilibrar o meu lado esquerdo para não ficar toda desasada (precisava de muito mais para me equilibrar mas enfim). Tirei a bota para ajeitar a dita palmilha mas o sapato caiu-me da mão e não tive como esconder o buracão que tinha na meia. E quanto mais depressa mais devagar, quanto mais rápido queria voltar a calçar-me, mais depressa me caíam os sacos de compras dos braços, mais me desiquilibrava do pé coxinho....Quando me recompus, a fila para embrulhos tinha duplicado. Houve quem reparasse no meu desmazelo e me fizesse aquele sorrisinho malandro de quem estaria a pensar...«já compravas umas meiucas».
Como se não recebesse no Natal...Bah!