Prometo que é a última vez que vos falo do meu fim-de-semana na Mina de São Domingos, em Mértola!
É que o meu Alentejo é tão encantador e castiço que...só visto!
Pois que a Tapada Grande vicia-nos a ponto de não querermos sair de dentro de água mas, quando já estamos bem encarquilhados, que remédio o nosso! A verdade é que, depois, à noite, tirando o café /restaurante lá do sitio não há muito que fazer - já agora dizer-vos que o campo de jogos das Minas de São Domingos se chama Cross Brown - vejam bem o sainete!
Decidi , então, ir até Mértola ver se via gente na rua (uma ou outra pessoa...)
Mas, pelo caminho de curvas e contra curvas, fui prestando atenção às setas que indicavam outras povoações igualmente animadérrimas! E Sapos? Adorava fazer uma festança em Sapos! Se me casasse em Sapos vocês iam?
Parei para fotografar a placa mas raspei-me logo que, além do coaxar de batráquios ouvi muitos outros uivos, gemidos, bruás e cuá cuás no meio de sombras e barulhos de folhagem. Apanhei um cagaço, percebem?
Mas, mesmo a olhar por cima do ombro, ainda tentei ensinar a música da Maria Armanda à minha Caetana-: «eu vi um sapo, com um guardanapo, estava a papar, um bom jantar»
Cala-te mãe - que horror!, gritou-me logo.
Esta juventude não tem apreço por nada e vai ter por referências musicais o Kevinho e essas porras que ouvem!
Isto é que é uma real moenga...
Volta Maria Armanda!