Ok. Já se começa a passar das marcas! Ouvi na rádio que ontem foi dia do engolidor de espadas! Como diz que disse? Quer-se dizer... Bem vistas as coisas é atividade como outra qualquer. Têm, inclusive, uma associação! Mas, convenhamos, inserir objetos/armas brancas pelo esófago abaixo é prática no mínimo desaconselhável! Eu, que até me pelo só de pensar que algum dia poderei ter de fazer aquele exame de engolir um tubo, até já estou a ficar agoniada quanto mais uma compridaaaaaaa lâmina! Agora - engolidora de sapos, metaforicamente falando... ai, nisso sou pro! Aliás, disso é que devia haver uma associação, um sindicato e umas valentes indemnizações para quem tem de engolir muitos. Olha que bela ideia que eu tive.... Quem se junta a mim para fazer uma página de Facebook para com os desgraçados que, tal como eu, têm de engolir sapos, rãs e todos os batráquios de que há conhecimento? Só acabamos na Assembleia da República para ir à aprovação! Vou beber uns golinhos de água para ver se não fico embaçada com tanto coaxar...
Tal não é a moenga...
Epá, perdoem-me o babanço mas tenho de contar-vos a história de amor da minha Caetana. Bem, neste caso - e graças a Deus ao contrário da mãe- é ela a recetora de intenso amor que não consegue corresponder. Trata-se do marau da escola - aquele puto desgadelhado que bate em todos, que chama nomes a toda a gente, que está sempre no gabinete da coordenadora, que avia de cebolada quem lhe aparece à frente. Imaginemos o nome fictício de Zé Pedro. Pois que o belo do Zé Pedro, apesar da sua rebeldia e mau comportamento, tem uma paixão assolapada pela minha Piqui. Até a mim já pediu autorização para a namorar. Ela foge dele como o diabo da cruz. «Dá-me beijos nas bochechas à força!», queixa-se. Ontem veio mostrar-me a linda carta de amor escrita pelo Dom Juan de oito anos: «Caetana, descolpa! Amute!» Lindo! Fiquei derretida. «Ó Caetana», disse-lhe eu. «Tão querido. Primeiro, tens de ensina-lo a escrever sem erros. Depois, posso guardar o bilhete? É que eu nunca recebi estas coisas. Talvez por ser o prototipo real do boneco da Michelin quando miúda, ou por ter óculos fundos de garrafa. Ou só por ser parva que nem uma chapa de zinco!» A minha brutinha de 30 kg rasgou logo a bela da declaração! Mas continuo na minha- coisa 'mai' linda! Tal não é a moenga... Como estará o pobre coraçãozinho do galanteador morenaço de menos de um metro mas de gigante atitude e bravura?