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Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

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Vejam lá se não tenho razão! Hoje é dia de Portugal e de Camões! Cá eu sou das patriotas - das que chora com o hino e das que vibra, verdadeiramente, como adepta, com a Seleção Nacional. Gosto de fado, Fátima e de futebol. E gosto de tudo quanto são demonstrações populares: um belo casório, uma bela feirinha - como a que hoje termina no Parque da Mónica, na Amadora - é a feira da Porcalhota.
Lá estava a barraquinha do meu clube - o CDCRMF - e lá fui cuscar as tendinhas de roupa, artesanato, quermesses, essas coisas que nos fazem desaparecer as notas da carteira num ápice.
Cada vez mais dependente de café, lá me fui por na fila das senhas de uma caravana que apregoava caracoís, moelas, cachorros, bifanas... - ai as bifanas! Carnunga que estava ali bem exposta para quem quisesse apreciar. Mesmo em cima do balcão, dentro de plásticos, a marinar em gordura e sangue do porquinho - belos bifes ávidos de saltarem para dentro da frigideira com óleo a ferver, mesmo de acordo com o paladar do Zé Povinho! Eu fiquei a fitar aquilo e a sentir as minhas artérias a entupirem-se só de olhar para o prato. Não tenho razão? A malta não pensa na saúde? Eu sei que chego a ser fundamentalista com esta história da alimentação mas a verdade é que a caravana estava à pinha e as outras barraquinhas de comida caseira estavam a trocos.
E eu sou pelos fracos e oprimidos.
E se não ligam à saúde - nunca ouviram dizer um minuto na boca, uma vida inteira nas ancas?
Tal não é a moenga....

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Já visitaram a feira da Porcalhota, no Parque da Mônica, Falagueira, Amadora? Está lá uma barraquinha do meu Centro Desportivo, Cultural e Recreativo dos Moinhos da Funcheira - temos quermesse, comida caseira, rifas, cabaz, pinturas faciais, tererés e muita simpatia: Visite os Moinhos e encha-se de carinhos! Ternura, né?
Mas que raio que todas as feiras são um hino ao açúcar e ao colesterol!!!! Chateio eu as minhas comparsas de dirigismo associativo e, no fim de contas, somos as que temos iguarias menos prejudiciais à saúde. De resto - Cristo - waffles, algodão doce, crepes com toda a molhanga e mais alguma, farturas, alheiras de Mirandela, queijos de...gordura, e coisas que tais! Até que a minha amiga Suzana Santos sucumbiu à tentação. A pecadora estava a salivar ao pensar em churros. Ainda olhei para o letreiro - churrinho! Pensei  - deve ser uma tanga daquelas em miniatura. Bem, é de facto mais pequeno mas a diferença é mesmo não ter chocolatunga no meio. Vê-la deliciar-se com aquilo deixou-me reconfortada. Até os olhinhos lhe brilhavam. Como raio pode coisa tão nociva deixar felizes as pessoas? Este mundo está mesmo todo o avesso. Mas ainda há esperança - a Cristiana, por exemplo, pediu-me um bocadinho do meu pepino para trincar...
Tal não é a moenga...

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