Convenhamos. O que não é de acordo com a nossa natureza, não é de acordo com a nossa natureza. Dei agora para fazer unhas de gel. Afinal, sou uma mãe de família e as mãos dizem muito de uma pessoa, certo? Pois que gostei do sainete da cena, mas o gel, em mim, não agarra. Durava três semanas... O caraças! Passado uma semana caiu-me logo uma unha. Voltei lá.
«As suas unhas são muito gordurosas!», justificaram-me. Faltava cá mais essa preocupação com o meu nível de viscosidade, catano.
Uma e outra vez. Olhava para as mãos e lá faltava mais outra unha.
Fui beber café ao Spaccio Shopping (onde me apresento vezes sem conta). Estava eu ao balcão, quando um rapaz, até de boa aparência, me interpelou: «Olha, desculpa, esta unha é tua? Estava aqui perto do pacote de açúcar...» Fiquei encavacada. Não é que seja grande coisa mas fiquei corada.
O moço devia pensar que eram daquelas que se colam, digo. «Ai, é minha é...que figura. Desculpe», lamentei-me.
«E o açúcar também é seu...». «Não, não, só quero a unha!»
Então não podia ter ficado calada....
Tal não é a moenga...
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