Há alturas em que lamento profundamente agir mais rápido que falar ou pensar! Partilho esta história para penitenciar-me (a minha mãe vai chamar-me tudo). Então, a minha Caetana, uma menina linda, enérgica, esgroviada como a mãe, sempre deitou sangue do nariz muito facilmente. Agora sei que é melhor puxar o sangue, assoar e baixar a cabeça em vez de a levantar. Antes tinha a ideia de que devia lavar o nariz, inclusive, com soro fisiológico. Garrafinha que tinha na casa de banho ou lado de uma outra, igualzinha, mas com lixívia -disseram-me que devia coloca-la nas unhas para evitar os fungos do ginásio. Já estão a ver o que aconteceu, certo? Numa das vezes em que a Caetana me apareceu ao pé com sangue até ao queixo, dei-lhe a lixívia em vez do soro. Parece que ainda a estou a ver a tentar respirar, tal o ardor, e a abanar as mãos (desde pequenina que quando chora dá às asas)! Fiquei para morrer! Também, verdade se diga, só pôs umas gotinhas nariz abaixo...Ainda assim, irresponsabilidade minha!!!
Merecia verdascadas no lombo. Desculpa filha!