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Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

Bichanando

Onde uma sempre jovem quarentona limpa o cotão que tem no cérebro!

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A mania das empresas de manutenção fazerem a dita cuja nos horários menos adequados...Quem já chegou às escadas rolantes e as encontrou paradas, tendo de seguir a penantes e sem rolar? A mim já me aconteceu variadíssimas vezes mas, acontece, meus amigos, que estamos na geração do pescoço partido. Ou seja, todos nós andamos a olhar para o telemóvel. E eu também já começo a abusar da cena. Saí do ginásio, no Spaccio dos Olivais, do meu Fitness Hut, das minhas aulinhas com o João Pinto (até já pumpo: conjugação alentejanada derivada da atividade de fazer body pump), e claro que me precipitei para as escadas sem reparar que não estavam a andar. O pior poderia ter acontecido, já que puxava o trolley, meu fiel companheiro que tem de aturar o fedor dos meus dois pares de ténis. Ainda me desiquilibrei mas o bendito trolley amparou-me. Só aleijei o dedão do pé, nas rodinhas do maldito trolley.
Não dá para por um néon a avisar: escadas desrolantes?

Tal não é a moenga...

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Quem já 'perdeu' o filhos no shopping, sabe do que falo: do pânico que é achar que nos levaram o nosso mais precioso bem. Por mais que achemos que temos 40 olhos em cima deles...conseguem sempre fintar-nos. Tinha a Caetana quatro aninhos quando fomos almoçar ao Shopping dos Olivais, sitio que frequentamos com regularidade. Eu estava sentada nas mesas de refeição, o pai estava a pagar poucos metros à frente, ela andava a fazer 'piscinas' entre um e outro.

A Caetana? Entáo, não estava aqui contigo? Não, pensei que tivesse ido ter contigo.

E foi assim. De repente a miúda desapareceu.

Comecei a gritar como uma doida, todos os amigos nos ajudaram, houve quem fosse atrás dos balcões das lojas à procura da minha esguifa. Outros procuraram nas escadas rolantes e eu até fui ao MacDonalds, que o fascínio deles por aqueles bonecos é um exagero.

Foram os dez minutos mais longos e agonizantes da minha vida. Claro que fui à casa de banho ver se lá estava, gritei por ela...nada!

De repente aparece a boa da Caetana, como se nada fosse, com aquela cara de reguila com a saia aos pés.

Onde estavas Caetana? «Fui fazer cocó...», respondeu-me com ar cândido.
Ouviu-me procurá-la, não me disse nada e como ainda não chegava com os pés ao chão, não a vi quando espreitei por debaixo das portas.

Até se me parou o sangue!