Como é que diz a música? Há dias que nem de manhã ou de tarde se pode sair à noite, certo? Tenho tantos desses dias... Hoje, definitivamente, é um deles!
Irra que estou desejosa de meter-me nos lençóis e, mesmo assim, devo perder as meias, com as quais já nem durmo. Mas estou a desfocar-me do assunto!
Comecei o dia a andar pelo passeio Marítimo de Oeiras com o meu amigo Miguel Nunes (não consigo correr com vento que faz-me dor de cabeça). Fomos por ali fora, pela areia da praia, até Carcavelos. Decidimos ir ao café.
«Miguel, perdi o telefone!»
«Caraças, não paramos em lado nenhum. Como foi isso?»
Pois, amigos, a mim acontecem-me coisas estranhas. Aflita - tenho lá a minha vida e aquela moenga foi caríssima - , voltamos por onde tínhamos vindo. Metros à frente, lá estava, no chão, intacto, o meu belo aparelho que batizei de Bonifácio. Ufa!
Fui ao ginásio, depois fui almoçar e eis senão quando, quando vou para pagar o parque de estacionamento...
«Onde pus o cartão?»!
Fosga-se! Voltei atrás e as meninas do Abacate (as tais que também me encontraram o espelho do carro quando me espatifei contra um pilar) tinham-no encontrado e guardado. Catano, tenho um grande anjinho da guarda!
Fui para casa. Arrumei tudo e voltei a sair porque há coisa que nunca perco são as horas de ir buscar a minha Caetana. 'Atão' não é que quando chego à rua tinha o carro no meio da estrada? Juro! Convém não esquecer de puxar o travão de mão, né?
Mas porque raio sou assim, porra dum cabrão?
Tal não é a moenga...